quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

(2) HISTÓRIA DA MEDICINA

No curso dos séculos, junto aos povos que habitavam a Europa, notadamente as regiões mediterrâneas, os “curadores” tinham ciência de que as enfermidades eram causadas por distúrbios que, ainda que se manifestassem no corpo físico, por terem origem em aspectos atrelados ao egocentrismo, ao meio-ambiente ou, ainda, entalhados por emoções conflitantes, ocorrências indesejáveis ou influências de caráter moral, social ou religioso, provinham da mente.Estes indivíduos, por meio de rituais e cerimônias obravam na mente do enfermo objetivando o controle da ansiedade que é o componente mais devastador de quaisquer doenças. O escopo era estimular a faculdade de reação que o organismo humano possui a fim de lhe permitir curar a si mesmo.Hoje, esta concepção de cura, com ênfase no mundo ocidental, implica na aceitação de um sem número de considerações que transcendem o conceito cartesiano. Por esta razão são dificilmente compreensíveis pela medicina oficial e por todos aqueles que compartilham o paradigma que a rege. Todavia, em seus primórdios esta medicina valeu-se de inúmeras técnicas destes curadores, conhecimentos que no tempo, mesmo se foram desenvolvidos a partir de fundamentos inexatos, multiplicaram-se através de estudos, pesquisas e experimentações.Seus preceitos de cura, no entanto, mesmo se considerados oficiais nos países do Ocidente, não são os únicos, visto que há um pluralismo deles, incluindo os holísticos, aos qual a sociedade contemporânea recorre cada vez mais freqüentemente. Mas cuidado, porque este pluralismo não é um fenômeno hodierno, já que na medicina do velho Egito, por exemplo, mesmo se por um lado era baseada em conceitos hoje ditos sem caráter científico, havia muitas concepções biológicas, conhecimento de quadros clínicos e de farmacologia - ciência que era transmitida de geração para geração através de livros sagrados só a um pequeno número de sacerdotes, pois no papiro de Ebers, para exemplificar, são relacionados 500 diversos medicamentos do tipo pós, chás, cozidos, comprimidos etc. Além disso, há provas que crânios eram perfurados para curar enfermidades no cérebro, que dentes eram substituídos por outros de origem animal e que braços e pernas destroçados em batalhas, além de outros graves ferimentos, eram reconstruídos e suas feridas cicatrizadas.Há documentos que confirmam que a medicina Egípcia, assim como a Hindu antes dela, era uma atividade sacerdotal, portanto entrelaçada a crenças religiosas e praticas mágicas, pois havia a convicção que a maior parte das enfermidades tinha origem espiritual. Isto era praticado pelos Babilônios e Egípcios entre o III e II milênio a.C.Contemporaneamente, nos antigos povos celtas, que viviam naquelas regiões cobertas por bosques e florestas, quer dizer, completamente submergidas na natureza, havia os Druidas, os que curavam através de plantas medicinais, poções mágicas, ventos, lagos, cascatas e pela ação de espíritos e energias misteriosas - dádivas oferecidas pela mãe terra.Concomitantemente, entre os povos não budistas das regiões asiáticas e árticas - especialmente da Sibéria, existiam os Xámas (palavra que vem do russo tungue saman que corresponde a práticas de cura). O Xamanismo é sinônimo de uma vasta gama de crenças e práticas que compreendem a capacidade de diagnosticar e curar enfermidades além de todos os demais problemas que afetam o homem no seu relacionamento com a sociedade. Sua origem, mesmo se continua sendo uma realidade até hoje, se perde no longínquo pretérito, e o Xáma é aquele indivíduo que consegue entrar em contato com o mundo dos espíritos e deles obter não somente os diagnósticos das doenças, mas também o que fazer para curá-las. O Xamanismo entende que o ser humano integra um sistema onde cada enfermidade é conseqüência de uma desarmonia em seus domínios psíquicos, isto é, espirituais.A maioria destes povos, nos séculos, ao passar a integrar o império romano, lhe enriqueceu a cultura. A medicina, através de Galeno de Pergamo e Hipocrates, foi uma de suas muitas faces.Hipócrates, que é considerado até hoje o pai da medicina, era um asclepíade, isto é, um membro de uma família que durante gerações curara enfermos praticando a medicina de Asclépio, ou seja, Esculápio em romano.Nascido numa ilha grega, mesmo se as informações a respeito de suas viagens não são muitas, antes de fazer seu famoso juramento viajou não só pela Grécia, mas também pelo Oriente.É chamado o pai da medicina porque em suas obras há inúmeras descrições clínicas que permitem diagnosticar doenças como a malária, papeira, pneumonia, tuberculose e outras. E para ele, ainda, mantendo vivas as concepções de Esculápio, muitas epidemias se deviam a fatores mentais, climáticos, raciais, dietéticos e ao meio ambiente onde as pessoas viviam.Muitos de seus comentários, nos “Aforismos” (uma de suas obras), são válidos ainda hoje. Além disso, seus escritos sobre anatomia contêm descrições claras tanto sobre instrumentos de dissecação como a respeito de procedimentos práticos.No após queda do império Romano o mundo assistiu a decadência da medicina, e quando mais tarde, por volta do XIII século, apareceram às epidemias como a peste negra, elas ceifaram milhares e milhares de vidas.Simultaneamente, com a mesma celeridade que se perdiam os conhecimentos instituídos por Hipócrates, outros surgiam, Eram os do Cristianismo, que considerava Jesus um médico do corpo e da alma, pois os Evangelhos relatam que Ele e os apóstolos curavam doentes proferindo aos que eram curados que fora sua fé a salvá-los.Por conseguinte, como a medicina passou a ser considerada uma responsabilidade religiosa, os problemas de saúde eram tratados com preces, imposição das mãos e óleo santo. Um misticismo semelhante ao que há milênios era praticado no Oriente. Este conceito prosseguiu até que os homens se engajaram naquele movimento que veio a ser chamado iluminismo.Coube ao filosofo alemão lmmanuel Kant, (1724-1804) definir que o iluminismo era o estado em que o homem passara a ter a liberdade de se valer de sua própria razão, seu intelecto, para se libertar daquela condição em que era obrigado a aceitar os dogmas da igreja. Isso, diz Kant, o obrigou igualmente a criar a coragem para fazer uso da própria inteligência e, por conseguinte, a tomar suas próprias decisões, deixando, desse modo, de se deixar guiar pelo parecer dos outros.Foi este momento que propiciou á ciência separar-se definitivamente da religião e iniciar as pesquisas que a tornaram a instituição que é hoje. O resultado, entretanto, é que, mesmo se é representada por ateus, e, ao invés de ser preventiva, permite que anualmente laboratórios fature bilhões, a cabeça da grande maioria dos paciente continua crendo que é Deus que cura.

(7) O CANCÊR QUE SE CURA SOZINHO

A opinião de um número cada vez mais expressivo de pesquisadores, dentre eles psiquiatras e terapeutas, pode ser conhecida ouvindo a psicóloga americana Loise L. Hay, porque ela, como muitos outros, afirma que todas as doenças são criadas por nós mesmos. Em verdade, ela diz que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece ao nosso organismo.Louise afirma que todos produzimos o que nos afeta, seja no bem como no mal, através dos nossos pensamentos e das sensações que eles provocam. E quando produzimos o mal jamais assumimos que é devido as nossas frustrações, vez que preferimos atribuir à culpa aos outros.Nossa existência, diz a psicóloga, nada mais é do que o reflexo do estado da nossa mente. Desse modo, enquanto ela se mantém em paz, em harmonia e, portanto, equilibrada, permanecemos saudáveis. Quando não, surgem as doenças.Todas as moléstias assevera Hay, têm origem em um estado de não-perdão. Assim sendo, sempre que estamos doentes necessitamos descobrir a quem ou o que precisamos perdoar. Infelizmente a maioria das vezes precisamos perdoar a nos mesmos.Quando estamos em dificuldades, parecendo que tudo ao nosso redor esta ruindo, é porque precisamos perdoar mais, porque o pesar, a tristeza, a raiva, o desejo de vingança etc. são sentimentos que vem de um espaço onde não houve perdão. Acreditem, o perdão é o melhor remédio do mundo porque dissolve quaisquer ressentimentos.Loise L. Hay é terapeuta metafísica e autora de 15 best-sellers mundiais, entre eles “você pode se curar mudando seu modo de pensar”, o livro que vendeu mais de 4 milhões de cópias.Sua notoriedade teve inicio quando desmentiu a ciência médica quando esta, devido a um câncer que grassava em seu organismo, afirmou que só lhe restavam alguns meses de vida.Loise, convencida de que o câncer, como as demais doenças, só abrolha nos desequilíbrios causados pelas inúmeras formas de mal-estares, frustrações, amarguras, ódios e raivas reprimidas, isto é, naquelas tensões emocionais só passiveis de serem descarregadas, na indisponibilidade de outros meios, por meio da paz interior que surge após perdoar, enfrentou e venceu o câncer que se alastrava em seu organismo, aplicando em si mesma as técnicas que posteriormente passou a expor e defender em suas palestras e livros.Perdoar? Mas a quem? Cada caso é um caso, todavia, com certeza algumas pessoas têm que “perdoar” Deus, porque alguém que lhe era caro morreu ou pela enfermidade ou invalidez que as atingiu.Perdoar a quem discorda de seus pontos de vista, ou a quem por divergência de interesses se divorcia.Perdoar aos que pela razão que for às odeia, ou aos que acreditam sejam a causa da desventura que as acompanha.Perdoar a quem as demitiu ou injuriou, ou ainda a si mesmas pelas atitudes que adotaram e que as induziu a cometer ações cuja conseqüência no tempo se tornou intolerável.
Pesquisadores que se ocupam com o câncer sabem que em alguns casos estas enfermidades desaparecem espontaneamente, pois constataram que casos de melanoma, tumores renais e até o neuroblastoma, um câncer raro que agride crianças, se curaram sozinhos, quer dizer, sem nenhuma terapia. Entretanto, estes casos foram sempre desprezados.Hoje, todavia, um estudo de pesquisadores noruegueses publicado no “Archives of Internal Medicine”, demonstra que às vezes até cânceres invasivos podem desaparecer por si só...E que isso acontece mais vezes do que se imagina.A pesquisa foi conduzida pelo Dr. H. Gilbert Welch da Dartmouth Medical School, em Vermont, pelo D. Per-Henrik Zahl do Norwegian Institute of Public Health, e pelo Dr. Jan Maehlen do Ulleval University Hospital de Oslo, comparando dois grupos de mulheres entre os 50 e 64 anos ao longo de dois períodos consecutivos de seis anos.Um dos grupos, totalizando 109.784 mulheres, foi mantido sob observação de 1992 até 1997, mas foi submetido a mamografias somente em 1966 e 1967, enquanto o outro, de 119.472 mulheres, acompanhado de 1966 até 2001, submeteu-se regularmente a mamografias.Entre as mulheres que se submeteram regularmente á mamografias a pesquisa indicou que entre elas houve uma incidência de 22% a mais de tumores, pois 1.909 delas apresentaram câncer invasivo, enquanto dentre as que se sujeitaram a exames só em 1.966 e 1.967, o número de tumores foi de 1.564.Por que a diferença a menor de 345 mulheres? Várias hipóteses foram examinadas, isto é, do uso de hormônios na menopausa á qualidade dos mamógrafos. A única que se manteve de pé é que estas 345 mulheres, ou um número muito próximo disto, tiveram um câncer de mama que se curou sozinho.O Dr. H. Gilbert Welch, em seu livro “Será que devo fazer exames de câncer? Talvez não, e aqui está o porquê” (Should I Bi Tested for Câncer? Maybe Not and Here´s Why). Welch diz que quem procura acha e, ao achar, acaba se preocupando com aquilo que talvez não devesse.Outro pesquisador, o Dr. Gershom Zajicek, professor de Medicina Experimental da Faculdade Hebraica de Jerusalém que há 30 anos estuda novos tratamentos para o câncer, em editorial publicado no “The Câncer Journal” disse que suas pesquisas o levaram a concluir que existe uma “sabedoria do corpo”, Sabedoria que mantem o funcionamento dos processos fisiológicos sem que se saiba conscientemente como isso acontece.Esclarece que a medicina cientifica que surgiu a partir do século 19 abandonou conceitos fundamentais sobre a saúde que permanecem presentes nas terapias alternativas e alega que o “efeito placebo” é uma demonstração de que é possível usar essa “sabedoria” com fins terapêuticos. Diz: ”Nossa ciência tem uma visão mecanicista do corpo que nunca vai conseguir derrotar o câncer, vez que cansei de fazer experimentos bem sucedidos em laboratório que não se reproduziam nos pacientes”.
Sabedoria do corpo? Homeoestase, claro.
Homeostase é um termo que foi cunhado em 1932 por Walter Cannon Bradford (1871 -1945) a partir do grego “homeo”(similar) e “stasi”(estático), um fisiologista e médico americano nascido em Prairie du Chien - Wisconsin, e conhecido por uma série de investigações experimentais no processo de digestão, no sistema nervoso e nos mecanismos que regulam o corpo.Formou-se em medicina na Harvard University, onde se tornou professor de fisiologia e serviu como chefe do departamento de fisiologia de 1906 a 1942. Em 1896 iniciou suas investigações e, um ano depois do físico alemão Wilhelm Roentgen descobrir os raios X, os utilizou para observar o processo de digestão animal em laboratório. Usando um instrumento chamado fluoroscope, observou as transformações sofridas pelos alimentos através do corpo e, empregando principalmente meios cirúrgicos e químicos, pesquisou a respeito do comportamento do coração, do sistema nervoso e da glândula adrenal nas circunstâncias não naturais como medo, perigo, trauma etc. Cannon, ainda, foi Presidente da American Physiological Society de 1914 a 1916 e ao longo da sua vida escreveu vários livros sobre medicina.O corpo humano é composto por vários sistemas e orgãos - cada um constituído por milhões de células, células estas que necessitam serem mantidas estáveis para, trabalhando em consonância com suas obrigações, garantirem a cada indivíduo uma vida saudável.Segundo a teoria celular, as células são microscopicos cubículos nos quais acontecem reações vitais, sendo que do ponto de vista químico, a vida só existe devido a um sem número de reações precisas e ordenadas que consentem que haja a passagem de energias de uma célula para outra. Homeostase, assim sendo, é o nome que é atribuído ao “equilíbrio” que garante que cada célula prossiga trabalhando no seu padrão ideal para que as reações mencionadas permaneçam constantes.O termo Homeostase - ratificando - é empregado para indicar o “sistema funcional ideal” que auto-gerencía não somente homens e animais, mas todos e quaisquer “espaços in natura” (de um oasis no deserto à floresta Amazonica, por exemplo, assim como o planeta Terra e demais corpos celestes), com a propriedade, consequentemente, de manter estável a condição de “vida” de cada um. De que forma? Ajustando, sempre que forçoso (mediante os múltiplos possíveis ajustes dos equilibrios dinâmicos), cada um destes “ambientes” de modo a lhe garantir, pelo tempo que as leis da natureza permitem, as condições ideais.

SER SAUDÁVEL DE ACORDO COM A O.M.S.

Ser saudável, de acordo com a conceituação da Organização Mundial da Saúde, não significa somente não estar enfermo durante um período da vida, quer dizer, não sofrer, pelo tempo que for de nenhuma enfermidade. Mas estar e se conservar psicossomaticamente harmonizado, isto é, manter-se de continuo naquela condição onde os domínios psíquicos (alma ou espírito de acordo com os dicionários) permanecem inteiramente conciliados com os domínios somáticos, quer dizer, com a constituição física.Carece lembrar, todavia, que a integral aquiescência entre estes domínios só é factível quando a pessoa, por ser esclarecida, entende que de contínuo precisa se conservar em total ajuste com as dualidades da vida, para ser mais claro, com os opostos de cada uma delas, porque são estas ocorrências que a golpeiam até mortalmente quando se obstina em não aceitá-las.O que são os opostos? Morrer é o de nascer. A enfermidade ou invalidez, da saúde. A discórdia, da harmonia. Os quefazeres compelidos, dos voluntários gratificantes. O divorcio da comunhão de interesses. A obrigação de ter que cuidar de familiares gravemente enfermos, do regozijo da confraternização mutua. A solidão, do júbilo de conviver entre amigos. A tristeza, da alegria. O ódio, do amor. A pobreza, da opulência. O desemprego, do trabalho. A desdita, da ventura e assim por diante.Em verdade, só os que se instruem para conviver pacificamente também com as ocorrências que via de regra contrariam, auferem a faculdade de gozar de modo pleno o bem-estar físico, mental e psicológico, aquele estado que consente estar e permanecer de todo saudável permanentemente.Devemos entender, então - mesmo se ainda são raros os médicos que rezam nesta cartilha, que a maioria das moléstias só eclodem (inicialmente na psique e em seguida no corpo físico) desde que um determinado fator indutivo esteja presente. Aquele que só se manifesta quando as emoções impulsivas - as que surgem a partir da não aceitação de eventos indesejáveis causam inquietações nos domínios psíquicos. Quer dizer, quando as pressões sofridas por não haver tolerância ao antagônico, ou seja, quando as expectativas que cada um institui não se realizam, levam as pessoas a emoções cujos pensamentos, ao se decomporem em fluidos enfermiços, provocam transtornos dificilmente controláveis.Emoções? Claro, porque são elas que afetam a psique, em outras palavras, a mente, a estrutura que gerencia o sistema sensorial, o que constrói e finaliza os sentidos e em função destes as atitudes que são adotadas consciente ou inconscientemente. Aquilo que a medicina chama “sistema nervoso” porque monitora e coordena a atividade dos músculos, dos movimentos, do estado e operacionalidade dos órgãos e tudo o mais no organismo humano.A mente, isto é, os domínios psíquicos, a que gerencia o sistema sensorial, é confundida pela ciência médica com o cerne do sistema nervoso. Claro, porque o que acontece nela, após ser decomposto pelo cérebro em hormônios, e estes se espraiarem no organismo através da coluna vertebral, nervos, tecidos e corrente sanguínea, causam as chamadas enfermidades neurológicas.Estas, como sabemos, iniciam com enxaquecas e, passando pelas moléstias que causam as mais variadas dores, por acidentes vasculares cerebrais, traumatismos cerebrais, neuro-infecções, escleroses etc., findam nas demências. Só estas doenças, segundo a Organização Mundial da Saúde, afetam mais de um bilhão de pessoas no mundo.

(8) PROCEDIMENTOS DE CURA NA GRÉCIA ANTIGA

Em Epidauro, uma cidade da Argólida, Grécia, as margens do Mar Egeu, no IV século a.C. os enfermos eram trados no Santuário erigido a Asclépio, o deus da Medicina (Esculápio na mitologia romana).O de Epidauro, célebre pelo seu teatro ao ar livre, vez que no seu tempo possuía uma acústica perfeita - na época um dos maiores (havia em Cnidos, Cós, Atenas, Cirene e Pérgamo), foi, por milênios, a Meca da medicina. Somente perdeu seu status após ser destruído por um terremoto durante o domínio romano.Nele, como nos demais - comumente erguidos ao redor de fontes circundadas por bosques, os rituais de curas realizavam-se em varias fases. Primeiramente os enfermos eram submetendo a jejuns e banhos, e após isso, para recuperar o equilíbrio, ouviam recitais de poesias, cânticos e ainda sons melódicos. Por fim, durante o sono causado por poções mágicas, eram curados.

(9) NOSSA METODOLOGIA DE CURA

A metodologia por nos empregada inicialmente assume a tarefa de esclarecer porque o homem, nos dias atuais, vive em permanente desequilíbrio psíquico. Refiro-me aos dias atuais porque nem sempre o ser humano, para participar da sociedade, teve que se submeter à compulsão de possuir e usufruir, quase de imediato, do tudo que é produzido nos quatro cantos do mundo. Por que? Porque para aquiescer a este consumismo exacerbado há regras, e estas determinam que a renda do indivíduo, ou grupo, no caso de uma família, seja crescente ou como mínimo estável. Situação que em um mercado que é cada vez mais competitivo às vezes chega a ser uma heresia. Como evitar, então, que as ocorrências negativas, as que impedem que nossos desejos ou expectativas se realizem não nós desestabilizem (stress), porque para viver em paz conosco mesmo necessitamos conviver harmoniosamente também com elas. Apreendendo a driblar o stres, claro. Acessar (Driblandostress.blogspot.com).Em seguida, ouvindo mantras, levamos o paciente a um estado letárgico e eliminamos as as influências espirituais que o escravizam. Em seguída, suprimimos de seu inconsciente as emoções negativas que carrega, isto é, ansiedades, amarguras, raivas, desgostos e as que redundam da sua intolerância e teimosia em não perdoar. Logo, o induzimos a ter paz e alegria em sua alma.Finalmente, considerando que vendo enfermos de imediato temos o diagnóstico de suas doenças e a ciência do que fazer para curá-las, sanamos seus males.
Há impedimentos? Claro, mas somente os que são impostos pelo Karma de cada indivíduo. Desse modo o sucesso é pleno em 95% dos casos.Para concluir, após reconduzir aos padrões vibratórios adequados, através de sons de taças tibetanas, as energias das sete províncias de seu corpo psíquico (este age sobre o físico), o enfermo é desperto.

(4) ANSIEDADE

A angústia é um sentimento de ansiedade e apreensão cujo termo originalmente foi empregado por Soren Kierkegaard, filosofo e teólogo dinamarquês (1813-1855), na sua obra “Conceitos de Angústia”.Nela, ele identifica a angústia como condição preliminar da essência humana, condição essa que emergiria sempre que o homem se encontra diante de uma escolha. Destarte, frente à infinidade delas, inúmeras vezes ele se torna refém da angústia por estar ciente que, para cada possibilidade de acerto, há centenas de chances de não acertar. Para este filosofo a angústia estaria ligada a noção de que, diante de qualquer evento que exige uma decisão, como há sempre a possibilidade de errar, este erro pode trazer como conseqüência fatos ou situações que não deseja. Penúria, sofrimento, queda de status etc.Diferentemente do animal, que por ser desprovido de uma inteligência maior, na medida do razoável, vez que é incapaz de desenvolver expectativa, tem sua sobrevivência garantida por seus instintos, o homem, mesmo se dotado de razão, é abandonado a si mesmo. Isto é, cabe a ele, e tão somente a ele, decidir o que fazer diante dos eventos que permeiam sua vida, tendo como antecipadamente projetar que, se erra, pode ser forçado a enfrentar conseqüências perigosas ou até lesivas à sua existência. Assim sendo, pelo fato de que cada um participa da mesma condição diante do ato de escolher, a angústia é necessariamente um fundamento inalienável da existência humana.Atualmente a tendência é definir a angústia como uma noção de frustração e mal-estar, um sofrimento psicológico que pode degenerar em diversas patologias.A ansiedade, entretanto, mesmo se é considerada sinônimo da angústia, é caracterizada por uma sensação de medo, conseqüentemente insegurança, não ligada a nenhum simbolismo específico. Distingue-se do medo, assim como este é entendido, pelo fato de não ser especifica, indefinida ou derivada de um conflito anterior, e sua sinalização somática é uma hiper-atividade do sistema nervoso autônomo.A ansiedade, ainda, pode ser definida como uma complexa combinação de emoções negativas que incluem o medo, à apreensão e preocupação, e na maioria das vezes é acompanhada por disfunções físicas como a taquicardia, pressão no peito, respiração ofegante, náusea ou tremores internos.Pode provocar, ainda, além de outros problemas médicos ou psiquiátricos, distúrbios cerebrais primários como o estreitamento de vasos que, mesmo manifestando-se por dores de cabeça, em verdade, por delimitarem o fluxo do sangue, se responsabilizam por mini-derrames (espasmos cerebrais) como aquele que se manifesta quando a boca fica oblíqua com o sem formigamento ou a paralisia de uma face.A ansiedade, aparentemente (Seligman, Walker & Rosenhan, 2001) contém um componente cognitivo, um somático, um emocional e outro comportamental.O componente cognitivo seria acionado quando o indivíduo passa a temer que suas expectativas em relação ao futuro não se realizem porque diante de si há a possibilidade de enfrentar dificuldades financeiras, de status, bem-estar social, solidão ou saúde. Enfim, quando se acobarda diante de um perigo difuso e incerto, ou seja, que naquele momento não existe.Este receio, contudo, deveria se restringir àqueles que, por terem enfrentado situações que consideram humilhantes no passado, por não confiarem em si mesmos, temem que se repitam (o fator insegurança tão explorado pelos psicólogos). Entretanto, este temor é manifesto também pelos que sempre foram bem sucedidos, desde que, nos anos, não tenham conseguido amealhar um patrimônio que lhe garanta a manutenção do seu status até que seja necessário.Há autores, considerando estes aspectos, que afirmam que a ansiedade é um componente da dinâmica existencial da era moderna: sociedade industrial, competitividade, consumismo desenfreado e assim por diante. Dizem que a simples participação do indivíduo na sociedade contemporânea já preenche, por si só, o requisito suficiente para o surgimento da ansiedade. Por conseguinte, para eles, viver ansiosamente é a condição do homem moderno ou um destino ao qual, de alguma maneira, todos estamos atrelados.Do ponto de vista somático (segundo o paradigma cartesiano, claro, aquele enfoque mecanicista que transforma o homem em máquina) o corpo, por meio da homoestase, prepara o organismo para enfrentar a ameaça (reação de emergência): a pressão do sangue e a freqüência cardíaca aumentam, aumenta a sudoração assim como o fluxo sanguíneo rumo aos mais importantes grupos musculares. Em contra partida, devido á prioridade momentaneamente atribuída ao fluxo sanguíneo, o sistema imunológico bem como o digestivo perdem eficiência. Está explicador agora, porque a maioria dos angustiados (estressados) não fazendo a digestão, sofre de dores crônicas a grande maioria das vezes ocasionadas por gases.Enquanto isso, externamente, os sinais somáticos da ansiedade podem incluir a palidez, suor, tremor e dilatação das pupilas.Do ponto de vista emocional, a ansiedade causa a percepção de medo, pânico, náuseas, suores e calafrios. Enquanto que do comportamental podem se esperar procedimentos voluntários como involuntários dirigidos à fuga ou destinados a evitar a fonte de ansiedade.

(5) EMOÇÕES DESTRUTIVAS

Quando asseveramos que o único jeito de “driblar o stress” é acolher os eventos adversos do mesmo modo que o são os aprazíveis, isto é, gerenciando as emoções que lhe são pertinentes, queremos dizer que, ou nos disciplinamos para agir assim, ou todas às vezes que tivermos que nos defrontar com “alguma coisa ou situação” que pelos padrões que desenvolvemos “não é aceitável”, o choque emocional correspondente - além de “provocar um apagão na acuidade que nos é natural” (desarmonia da psique com as conseqüentes bizarrices próprias dos estressados), neutraliza os defensores do organismo (glóbulos brancos), favorecendo dessa maneira a proliferação dos agressores que sempre estão a espreita: bactérias, vírus etc.Jamais se deve abrir mão de gerenciar racionalmente as emoções, sejam elas despertadas por eventos felizes ou infelizes, porque em ambos os casos a penalização é a desdita.Ganhar 50 milhões na mega sena, por exemplo, e em seguida começar o dispêndio guiado tão somente pelos anseios retidos, isto é, sem planejar o que se deseja de fato, profissionalizando-se, quando é o caso, antes de começar a exercer a atividade escolhida, significa, como infelizmente é averiguado, perder em poucos anos os cinqüenta milhões recebidos. Por outro lado, enquanto a não administração do período pós-desemprego, por exemplo, pode até transformar um executivo em um dependente alcoólico, impedindo-o, por esse motivo, de ser reconduzido ao mesmo cargo em outra empresa, um planejamento ótimal das atividades que devem ser desenvolvidas nesta fase, pode levar o gerente demitido a exercer uma função de maior relevância em outra organização.Aceitação ou resignação estóica são conceituações que as classes que se julgam eruditas ridicularizam, por entenderem que se referem a uma capitulação final e irrestrita. Entretanto, diante da morte, por exemplo, ou de muitos outros casos semelhante aos mencionados, ser estóico equivale a não se estressar mesmo diante das circunstancias mais agressivas que vez ou outra embaraçam a existência.Aceitar uma derrota em “qualquer campo de batalha” pode ser uma inigualável estratégia para auferir do tempo necessário para se preparar para “ganhar a guerra”. Quantas vezes o perdedor de ontem é o vencedor do amanhã?Resignar-se tem o mesmo significado, visto que é freqüentemente inteligível recorrer a esta pratica quando “a situação que for” naquele momento é invencível, é tanto ruim como imutável, ou ainda quando o “preço da mudança” é impagável.Em tratamentos psicoterapeuticos, no entanto, o contrário é possível, porque para que a terapia tenha sucesso, pode ser necessário que o paciente tenha que aceitar circunstâncias ou atitudes pessoais que repudia, sejam elas quais forem. Ao mesmo tempo, o psicoterapeuta pode exigir do paciente a diminuição da sua resignação em relação a certos aspectos, se considera que é tolerante ou submisso demais em relação a eles.Noções de aceitação são proeminentes em muitas religiões, especialmente as cristãs. Os Hinduístas e Budistas, por exemplo, convidam a aceitar o sofrimento como parte integrante da vida, porque sofrer é sinônimo de espiar os desacertos das vidas passadas.A mesma coisa é ensinada pelo Kardecismo, sendo que este afiança, ainda, que o planeta Terra (conseqüentemente todos os que nele habitam), se encontra no seu segundo ciclo, a fase de expiações e provas, aguardando o fim do III milênio para evoluir para o terceiro período que é o de regeneração. Uma nova etapa, considerando que neste orbe só permanecerão aqueles que o merecerem, em outras palavras, que tiverem se esforçado para crescer moral e espiritualmente como a fase de regeneração requer. Este novo “clima”, em relação ao atual, não incluirá as penúrias hoje existentes.As três doutrinas dizem textualmente que o homem não se deve “revoltar” diante das agruras que permeiam sua vida, porque estas são ditadas pelas obras que foram praticadas ao longo das vidas passadas. Entendamos, não pregam que as “agruras devam ser aceitas resignadamente porque fazem parte do destino que é imutável”. Ao contrário, esclarecem que diante destas o homem não deve se revoltar, amargurar ou perturbar, porque se assim fizer perde sua capacidade de continuar racional, de usar sua inteligência para, continuando a fazer da melhor forma possível sua parte, se manter habilitado a percorrer os caminhos disponíveis para atingir suas metas. Veremos posteriormente que estes conceitos também eram defendidos pelos Estóicos. Sêneca, por exemplo.O que isso tudo tem a ver com o stress? Vamos, então, ao caso daquela senhora que, vendo o filho perder a visão gritou: “não aceito que meu filho fique cego”. Seu brado foi o reflexo de seus instintos, como sabemos, os primeiros movimentos que impulsionam homens e animais em seus procedimentos. Uma ação automática e irrefletida - irracional, portanto, na qual o homem que é dotado da razão, abdica integralmente dela para se comportar como faz seu primo o chimpanzé.Mesmo assim, as atividades que escoltaram o “não aceito” dessa mãe foram assaz louváveis, porque mesmo perturbada arregaçou as mangas e com seu esforço superou obstáculos e realizou coisas que até então nenhuma outra mãe, diante de enunciado idêntico, havia conseguido. Sua perturbação, entretanto, conseqüência do embargo psíquico, a prejudicou e continua prejudicando-a de múltiplas formas.O que desejamos deixar claro é que o ser humano, por ainda não ter entendido que as emoções, se não controladas, abalam sua mente (psique), e que este abalo, se duradouro, acaba por afetar, às vezes até irreversivelmente os órgãos do soma (enfermidades psicossomáticas), toda vez que é contrafeito, ao invés de preservar a racionalidade, que lhe permitiria enfrentar e superar as dificuldades que o atingem, não o faz, e assim procedendo, adoece e até morre.Todos já ouviram histórias como “Fulano envelheceu depois da morte do filho” ou “Sicrano ficou de cabelos brancos quando cuidou do pai no hospital”. Uma pesquisa da Universidade da Califórnia, em São Francisco, nos Estados Unidos, acaba de demonstrar que há verdade por trás destes clichês. O estudo comprova pela primeira vez que o stress acelera o envelhecimento. Além disso, a pesquisa indica a influência direta do estado psicológico sobre a longevidade das células do organismo. Pessoas que tem uma percepção elevada do próprio stress envelhecem mais rapidamente. “Existem certas formas de” pensar “que contribuem para o stress – a idéia, por exemplo, de que os problemas com que lidamos são insolúveis”, diz a psicóloga Elissa Epel, uma das coordenadoras do estudo.Elissa e sua equipe examinaram 58 mães de 20 a 50 anos, 39 das quais cuidavam de filhos com autismo, paralisia cerebral ou outras deficiências. Os cientistas analisaram o grau de “envelhecimento de células do sistema imunológico” dessas mulheres. O principal indicador do envelhecimento celular é uma seção na ponta do cromossomo – as fitas de DNA que guardam nosso material genético – chamada telômero.Trata-se de uma espécie de tampa bioquímica, que tem a função de manter a integridade de DNA, impedindo que a molécula se desfaça. Cada vez que uma célula se divide o telômero fica um pouco menor, até atingir um ponto crítico. A partir daí, a célula não se reproduz mais e acaba morrendo. O telômero, portanto, é um indicador de idade celular. Ao mostrar que o stress encurta prematuramente os telômeros, a pesquisa indicou uma relação entre ele e o envelhecimento.A pesquisa comprovou que o desgaste de prestar cuidados intensivos a um filho cobra seu preço. A diminuição dos telômeros foi mais acelerada nas mulheres que cuidavam de filhos deficientes. Testes psicológicos revelaram que o modo como essas mulheres encaravam seus problemas também desempenhava um papel. A idade celular daquelas que se percebiam como tendo altos níveis de stress chegou a ser dez anos superior a das mulheres da mesma idade com baixos níveis de stress.Além do comprimento do telômero, a pesquisa mediu níveis de telomerase – uma enzima que tem a função de restaurar as perdas do telômero – e de radicais livres, substâncias que danificam tecidos celulares, intensificando o envelhecimento. Os resultados foram consistentes: mulheres mais estressadas apresentaram níveis mais baixos de telomerase e mais altos de radicais livres. A pesquisa deixa uma lição básica: paz de espírito ajuda a retardar a velhice. “Muitos gostariam de ter uma pílula mágica, mas o modo mais efetivo de reduzir o stress está em mudanças no estilo de vida”, diz Elissa Epel. A pesquisadora recomenda relaxamento e alimentação equilibrada para combater o stress. E uma atitude mais serena diante de aspectos da vida sobre os quais não se tem controle.