quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

SER SAUDÁVEL DE ACORDO COM A O.M.S.

Ser saudável, de acordo com a conceituação da Organização Mundial da Saúde, não significa somente não estar enfermo durante um período da vida, quer dizer, não sofrer, pelo tempo que for de nenhuma enfermidade. Mas estar e se conservar psicossomaticamente harmonizado, isto é, manter-se de continuo naquela condição onde os domínios psíquicos (alma ou espírito de acordo com os dicionários) permanecem inteiramente conciliados com os domínios somáticos, quer dizer, com a constituição física.Carece lembrar, todavia, que a integral aquiescência entre estes domínios só é factível quando a pessoa, por ser esclarecida, entende que de contínuo precisa se conservar em total ajuste com as dualidades da vida, para ser mais claro, com os opostos de cada uma delas, porque são estas ocorrências que a golpeiam até mortalmente quando se obstina em não aceitá-las.O que são os opostos? Morrer é o de nascer. A enfermidade ou invalidez, da saúde. A discórdia, da harmonia. Os quefazeres compelidos, dos voluntários gratificantes. O divorcio da comunhão de interesses. A obrigação de ter que cuidar de familiares gravemente enfermos, do regozijo da confraternização mutua. A solidão, do júbilo de conviver entre amigos. A tristeza, da alegria. O ódio, do amor. A pobreza, da opulência. O desemprego, do trabalho. A desdita, da ventura e assim por diante.Em verdade, só os que se instruem para conviver pacificamente também com as ocorrências que via de regra contrariam, auferem a faculdade de gozar de modo pleno o bem-estar físico, mental e psicológico, aquele estado que consente estar e permanecer de todo saudável permanentemente.Devemos entender, então - mesmo se ainda são raros os médicos que rezam nesta cartilha, que a maioria das moléstias só eclodem (inicialmente na psique e em seguida no corpo físico) desde que um determinado fator indutivo esteja presente. Aquele que só se manifesta quando as emoções impulsivas - as que surgem a partir da não aceitação de eventos indesejáveis causam inquietações nos domínios psíquicos. Quer dizer, quando as pressões sofridas por não haver tolerância ao antagônico, ou seja, quando as expectativas que cada um institui não se realizam, levam as pessoas a emoções cujos pensamentos, ao se decomporem em fluidos enfermiços, provocam transtornos dificilmente controláveis.Emoções? Claro, porque são elas que afetam a psique, em outras palavras, a mente, a estrutura que gerencia o sistema sensorial, o que constrói e finaliza os sentidos e em função destes as atitudes que são adotadas consciente ou inconscientemente. Aquilo que a medicina chama “sistema nervoso” porque monitora e coordena a atividade dos músculos, dos movimentos, do estado e operacionalidade dos órgãos e tudo o mais no organismo humano.A mente, isto é, os domínios psíquicos, a que gerencia o sistema sensorial, é confundida pela ciência médica com o cerne do sistema nervoso. Claro, porque o que acontece nela, após ser decomposto pelo cérebro em hormônios, e estes se espraiarem no organismo através da coluna vertebral, nervos, tecidos e corrente sanguínea, causam as chamadas enfermidades neurológicas.Estas, como sabemos, iniciam com enxaquecas e, passando pelas moléstias que causam as mais variadas dores, por acidentes vasculares cerebrais, traumatismos cerebrais, neuro-infecções, escleroses etc., findam nas demências. Só estas doenças, segundo a Organização Mundial da Saúde, afetam mais de um bilhão de pessoas no mundo.

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